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Monday, October 24, 2005

Vagabond #1 (Ed. Conrad)


Vagabond #1 (Ed. Conrad)
Personagens:
Shinmen Takezosama
Hon’iden Matahachi
Akemi
Okoo
Tsujikaze Tenma
pai de Takezo (em flashback)
Bando Tsujikaze


Comentários:
Não sou um expert em mangá! Para falar a verdade, até pouco tempo abominava esse tipo de quadrinho, mais por preconceito do que por conhecimento. Não lia e não gostava! Às vezes, essa afirmação (ou melhor, negação) é totalmente prejudicial à nossa formação cultural, por conseqüência, intelectual. Só que... o mundo dá voltas e não podemos ser ignorantes como uma porta. Após a Panini lançar Lobo Solitário, comecei a ler e a gostar... gostar muito desse tipo de manga. Uma verdadeira obra-prima do quadrinho. Ler Vagabond foi apenas mais um passo inevitável e fundamental. Hoje, continuo não muito conhecedor do estilo japonês de contar histórias em quadrinhos, mas, pelo menos, cultivo o hábito de ler 2 verdadeiras pérolas da cultura oriental. Depois desse depoimento, ou em outras palavras, testemunho, vou comentar sobre Vagabond, afinal, esse post só possui este objetivo.
O principal motivo que me fez comprar Vagabond, além do já acima citado, foi também a arte. Sim... e que arte! Impecável! Em certos momentos, beirando até a perfeição. Takehiko Inoue constrói sua obra de forma artesanal, brilhante, intercalando lindos quadros do cenário do Japão feudal com fisionomias perfeitas. Como se dizem por aí, tudo foi feito na mão grande, no preciosismo perfeccionista de um ourives que busca a perfeição para fabricar a jóia perfeita, admirada por todos. Inoue é esse tipo de ourives. Porém a história não fica tão aquém da arte. Não chega a ser tão brilhante quanto a última mas, se considerarmos que uma boa arte auxilia na narrativa... e devemos sim, considerar esse aspecto... então Vagabond chega a ter uma narrativa quase toda cinematográfica, baseada em ângulos que ajudam o leitor explorar o máximo a tensão, o drama e todos os sentimentos intrínsecos à história.
Pois é, falando especificamente do enredo, Vagabond conta a história do famoso samurai japonês Musashi. Um verdadeiro mito que... existiu no Japão feudal. Nesse primeiro volume de Vagabond, somos apresentados a 2 principais personagens: Shinmen Takezosama (que mais tarde, se tornaria mais conhecido como Musashi) e seu amigo e conterrâneo Hon’iden Matahachi. Ambos saíram de sua cidade natal para se tornarem famosos samurais. Contudo, na batalha de Sekigahara, eles participam do exército que foi dizimado. Derrotados, eles vagam pela floresta até encontrarem uma linda menina, Akemi e sua misteriosa mãe, Okoo que vivem sozinhas, isoladas numa casa após Tsujikaze Tenma e seu bando terem matado o pai de Akemi e, por conseqüência, marido de Okoo.
As duas cuidam dos aspirantes à samurais até eles ficarem bons. Mas Tsujikaze Tenma e seu bando descobrem que mãe e filha estão indo aos campos de batalha para saquearem os mortos. Eles querem isso e algo a mais. Cabe a Takezo e Matahachi protegê-las de tais vilões.
Partindo dessa premissa, Inoue, como já dito, cria uma HQ espetacular, com belas imagens e uma narrativa ágil. Perfeito para exterminar de vez qualquer preconceito que algum leitor tenha com relação aos mangás. Imperdível leitura!
Escrito por Pablo Vieira

2 Comments:

Blogger Iris Taína Daval de Oliveira said...

Oi Amor,
Esses seus posts me deixam curiosa pra saber como são essas HQs..aos poucos vou me inteirando sobre o assunto..já ñ sou + tão leiga qto antigamente mas tenho mtooooooooooooooooooo pra aprender ainda sobre esse mundo de Hqs.
Minha mão ficou coçando aqui em casa pra abrir as Lobo Solitário mas,preferi mandá-las embaladinhas pra vc(por sinal,elas devem estar chegando aí)e,sei que terão lugar certo num dos seus posts,né?
Mtos Bjinhos
sua Íris

4:32 PM  
Blogger GGUEDES said...

Pablo, Pablo, Pablo... Por que você faz isso? Agora, eu tenho que ler este mangá! E, junto com a minha fixação pela cultura oriental... Céus! Ótimo post. E viva o Japão.

5:42 PM  

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